terça-feira, 28 de março de 2017

DAÚDE - Pata Pata remixes (Single promocional)

Encarte do single promocional s/capa

Detalhe da canção:

“.........O DJ do rádio não pára de dançar
Assim como você tá no seu salão
Assim como você está na sua casa
Ei, no sacolejo pra lá, e sacolejo pra cá
E no sacudo pra lá, e no sacudo pra cá
É assim, esse é o clima do pata pata.....”

Pergunta: De qual Dj e de que pessoa eles estão falando?????

Hoje temos o desprazer de anunciar o single de remixes de uma das canções mais irritantes da história da música mundial! Senhoras e senhores, apresentamos a insuportável, chata, azucrinante e enfadonha  “Pata Pata”!

Lançado no Brasil em 1997 pela cantora Daúde, o CD single promocional da música Pata Pata foi divulgado pela gravadora SONY/Natasha records e apresenta nove remixes produzidos pelos Djs Cuca e Dj Will Mowatt e também pelo produtor Suba. A música foi originalmente escrita no século passado para as pessoas do século passado, e foi regravada por dezenas de artistas latinos e europeus ao longo dos anos, de acordo com o interesse de cada um. Porém, mesmo que já tenha se passado 60 anos, há quem goste de ficar sapateando ao redor dessa melodia a vida inteira.
Contracapa

A equipe do blog analisou, consultou, ouviu, brigou e não teve jeito. Os remixes fazem parte do conceito musical existente na década de 90, mas a letra da canção e o blá-blá-blá (???) são muito chatos! O problema aqui não está relacionado ao remix ou ao cantor. Por esse motivo, enumeramos as razões e os porquês da música ser considerada infinitamente chata:

1 A letra lembra um trocadilho de palavras lúdicas para crianças da África. Lembramos que aquilo que serve para a África não significa que sirva para os brasileiros. Como também, aquilo que serve para os americanos e europeus, também não significa que sirva para os brasileiros! E assim sucessivamente.

2 O pessoal do meio artístico misturado com a galera circense junto com o povo da cena musical deve ter um pouco mais de cuidado com as escolhas. Apesar da diversão que a melodia pode causar entre quatro paredes, não significa que ao entrar em contato com o público, haverá a mesma empatia e a mesma reação positiva.

3 Nenhum artista que tenha respeito por sua carreira e trajetória musical deveria gravar ou ter gravado essa cantiga. Mas, apesar dos conceitos musicais serem considerados uma loteria, se tivessem perguntado ao blog, jamais teríamos deixado essa regravação acontecer.

4 A composição dessa música nunca foi sucesso nacional pelo fato das pessoas não estarem ligadas e não aceitarem determinadas brincadeiras e falácias coloquiais, que imperam em algumas regiões e em alguns países. Outras canções internacionais regravadas por artistas brasileiros também não alcançaram sucesso pelo mesmo motivo. Ou seja, o Brasil não está ligado em “todos” os modismos e em “todas” as brincadeiras e bobagens internacionais. Lembre-se! É apenas um punhado de brasileiros que se deixa envolver com esse tipo de situação!

5 Teoria é diferente da prática. A letra pode até ser “engraçadinha” ou chamar atenção, mas não se engane, a composição é irritante!

6 Artistas ligados ao cenário pop não devem transformar melodias coloquiais em produto musical popular. O motivo é simples, a geração de pessoas de 1997 era bem diferente da geração de pessoas de 1957 – ano em que a canção foi originalmente escrita. Afinal, as brincadeiras também perdem a graça com o tempo.

7 Mesmo diante de outras tantas chatisses musicais que volta e meia os artistas insistem em apresentar para o Brasil,  vamos fingir que a ótima cantora DAÚDE não tenha regravado essa bobagem junto com Carlinhos Brown.

8 O refrão da música é muito inconveniente, aporrinhante e repetitivo. Pata Pata pra cá, Pata Pata pra lá, Pata aqui, Pata acolá, a Pata, a Peta, a Pita, a Pota, a Puta e o Pateta! Aff....

9 Vamos esquecer que isso aconteceu. Até mesmo porque, nenhum remix convenceu a galera dos clubes, como também nem Suba, nem o Dj Cuca e nem o Dj Will Mowatt são responsáveis pela escolha musical equivocada de alguns artistas e suas influências desmioladas. Não é Carlinhos????

O Cd single editado no Brasil registra as seguintes faixas:

1- Pata Pata (Versão original) 4´05
2- Pata Pata (The Turbomix) 5´36
3- Pata Pata (Pop Club Edit) 4´17
4- Pata Pata (Pop Club Extended) 5´14
5- Pata Pata (House edit) 4´15
6- Pata Pata (House Extended) 5´14
7- Pata Pata (Ultraviolet Mix) 5´40
8- Pata Pata (Cuca´s Amazon Florest Edit) 3´52
9- Pata Pata (Cuca´s Amazon Florest Jungle Edit) 5´12
CD

* A equipe do blog Brasilremixes espera que essa bobagem musical não tenha sido lançada em vinil.

** Mesmo diante de outras músicas bem legais cantadas por Daúde, foram escolher justamente a pior canção para ser lançada no mercado europeu.
- E o resultado? 
O resultado não deu em nada! Óbvio!

*** É mais fácil o público cantar um funk pornográfico do tipo “Meu pau de ama”, do que essa papagaiada de Pata aqui Pata acolá!

**** Depois vão dizer que a culpa é do Brasilremixes por falar a verdade!!!! kkkkkkkk

terça-feira, 21 de março de 2017

Só Pra Contrariar - Dance remixes Go Back / A Barata (Single promocional - Item de colecionador)

Capa single importado

Hoje apresentamos um outro single de remixes do grupo de pagode Só Pra contrariar. Na semana passada destacamos a canção Santo, Santo remixes, mas dessa vez, a festa fica por conta das músicas Go Back e A Barata.
Contracapa single importado

Lançado em 1993 pela gravadora BMG, a edição do single brasileiro em vinil 12” foi distribuída de forma promocional para algumas emissoras de rádio e para alguns djs. O disco registra de um lado os remixes da música "A Barata" e, do outro, remixes para a canção "Go Back" (que foi grande sucesso da banda Titãs no final dos anos 80).

Todas versões foram produzidas pelo Dj Memê. A equipe do blog entende a proposta da gravadora em valorizar o conceito de remix e a tentativa de colocar o grupo na lista de canções que agitavam danceterias e clubes pelo Brasil. Entretanto, como o público consumidor brasileiro é preconceituoso, infelizmente ambas as músicas remixadas não alcançaram o resultado esperado.

Já mencionamos que o Brasil não se resume aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Aliás, para grande parte do país, quem era do rock deveria ficar no rock até o fim. A turma do pagode deveria ficar no pagode até o fim e o pessoal do funk deveria ficar no funk até o fim. E, assim sucessivamente. Não existia esse conceito de fazer trabalhos musicais diferentes para pessoas diferentes. Parte do público até fazia "vista grossa" diante de roqueiros que se aventuravam em águas dançantes. Mas, se tratava de exceções! Pode ser horrível e cruel? Sim! Mas era a lei do mercado consumidor de remixes. Naquele ano (1993), Michael Jackson e Madonna estavam desembarcando no país para celebrar grandes shows. Logo,  imagine se a classe média e a classe alta dos brasileiros - metidos a modernos - se estavam interessados no pagode perifericamente pobre, do Só Pra Contrariar - que até então era megassucesso junto ao povo, apenas!?

Sociólogos dizem que o Brasil é confuso e ainda possui um conhecimento limitado e preconceituoso sobre o que se passa a seu redor. O país não se identifica e não vive o mundo das comunidades, da periferia, das favelas. O Brasil não consegue nem se identificar com a América Latina! Então, imagine se o público frequentador das danceterias e dos clubes, iria ficar dando trela para artistas ligados ao meio social rotulado de pobre, preto, brega, atrasado e abandonado pelo mundo?

A mesma coisa acontece agora com os remixes do estilo musical sertanejo. Apesar da ascensão e do sucesso da música sertaneja no país, os remixes são considerados superficiais e passageiros. Em cinco anos vai estar tudo esquecido, pois a galera que curte e que gosta do conceito de remix para os clubes, nem está dando importância.

Os remixes produzidos pelo Dj Memê para a canção A Barata, possuem influências da House music e  efeitos tribais com samples da canção "Give it up" do projeto The Goodmen, que foi sucesso nas pistas mundo afora  em 1992. Já os remixes editados para a música Go Back revelam o sample da canção "All that she wants" dos suecos do Ace Of Base. Em ambas melodias o resultado é fraco. Novos remixes podem ser produzidos no futuro, porém a equipe do blog prefere que não seja feito mais nada com essas canções. Afinal, se na época já era ruim ouvir os remixes, imagine para a equipe do blog ter que relembrá-los!!!!!!

O single latino-europeu possui as seguintes faixas:
LADO A

A1 A Barata (Meme's Eurohouse 12") 4´46
A2 A Barata (Meme's Radio House) 3´41
A3 A Barata (The Samba Of The Mad Black) 3´58
A4 A Barata (Eurodub Trip Mix) 3´35
LADO B

B1 Go Back (Meme's Ace Of Ragga Mix) 6´08
B2 Go Back (Meme's Radio Ragga Mix) 4´45
B3 Go Back (The Masterkeys Dub) 6´40

* Até o momento não há informação que o single tenha sido editado em CD.

** O single promocional em vinil 12” editado no Brasil não apresenta capa e possui a seguinte ordem musical:
LADO A

A1 A Barata (Meme's Eurohouse 12") 4´46
A2 A Barata (Meme's Radio House) 3´41
A3 A Barata (The Samba Of The Mad Black) 3´58
A4 A Barata (Eurodub Trip Mix) 3´35
A5 A Barata (Versão original) 3´17
LADO B

B1 Go Back (Meme's Ace Of Ragga Mix) 6´08
B2 Go Back (Meme's Radio Ragga Mix) 4´45
B3 Go Back (The Masterkeys Dub) 6´40
B4 Go Back (Versão original) 3´10

*** Nem vamos comentar a letra de duplo sentido com apelo sexual da canção A Barata. Afinal, dessa forma é muito fácil fazer sucesso!

segunda-feira, 13 de março de 2017

SPC & Glória Stefan - Santo, Santo remixes (Single promocional e single comercial)

Capa do single com remixes

Santo, Santo foi a canção gravada pelos artistas Alexandre Pires (ex- Só Pra Contrariar) e Glória Stefan, em 1999. Naquele ano, ambos foram indicados e venceram o prêmio do Grammy Latino. A cantora Glória Stefan dispensa apresentações, mas a grande surpresa musical foi a escalada de sucesso feita por Alexandre Pires.

Verdade seja dita, no Brasil, Alexandre fazia sucesso com o grupo de pagode Só pra Contrariar e era visto por muitos como um simples pagodeiro de periferia como tantos outros. Também pudera, a concepção artística utilizada nas capas dos Cds do grupo em início de carreira, era mega popular!! Porém, a estética musical antiga acabou funcionando como uma espécie de laboratório para o cantor.

Já falamos várias vezes, que existem artistas de “tudo” que não deram em nada e artistas do nada que deram “tudo” de certo. Então o potencial do cantor foi reconhecido por produtores internacionais e Alexandre Pires se tornou o mais novo pop star latino americano. O visual repaginado, cantando em espanhol e fazendo pinta de bom moço, foram os ingredientes necessários para turbinar a carreira de Alexandre Pires, que possui diversos vídeos nas redes sociais com milhões de acessos e milhares de seguidores.
Glória Stefan e Alexandre Pires

Na época, a música Santo, Santo foi o pontapé inicial na carreira do artista no mercado internacional (América Latina-América do Norte-Europa). O Brasil por sua vez, perdido no excesso de misturas culturais e ignorando o fato que também faz parte da América Latina, não digeriu muito bem a transformação artística do cantor. Dessa forma, por incrível que possa parecer – o Brasil ficou ao lado do passado e da fase artística “mais antiga e conveniente”.
Cantracapa

A melodia e a letra da canção não obtiveram no país, toda a repercussão esperada e acabaram fazendo sucesso em algumas regiões, apenas. O single lançado pela gravadora BMG, foi distribuído de forma promocional para algumas emissoras de rádio e registram seis versões. Contudo, somente cinco faixas são remixes produzidos por Pablo Flores, com referências do Latin House, Tribal e a tradicional ginga latina. 

A edição brasileira do single promocional apresenta as seguintes versões:

1-Santo Santo (Versión Español) 4:11
2-Santo Santo (Pablo Flores Spanish Club Mix) 10:23
3-Santo Santo (Spanish Club Mix Radio Edit) 4:20
4-Santo Santo (Pablo Flores Portuguese Club Mix) 10:26
5-Santo Santo (Portuguese Club Mix Radio Edit) 4:21
6-Santo Santo (Pablo Flores Dub-Strametal) 6:02
CD

Quase todos os singles com remixes editados em vários países possuem capas iguais.

** No Brasil também foi lançado o álbum comemorativo 10 anos de Só pra contrariar, com a canção + o single simples sem remix.
Capa Cd Álbum
Single simples capa
Single simples contracapa
Single simples CD

Na sequência podemos ver as imagens do single editado em vinil 12" , que foi lançado comercialmente na Espanha e no mercado europeu, com seis versões. 
Capa
Contracapa

A1 Santo, Santo (Pablo Flores Spanish Club Mix) 10:23
A2 Santo, Santo (Spanish Club Mix Radio Edit) 4:18
A3 Santo, Santo (Version Espanol) 4:08
B1 Santo, Santo (Pablo Flores Portuguese Club Mix) 10:24
B2 Santo, Santo (Portuguese Club Mix Radio Edit) 4:08
B3 Santo, Santo (Pablo Flores Dub Scramecal) 6:02

Também temos um outro single promocional em vinil 12" para o mercado Europeu, com três versões.
Capa

A1 Santo Santo (Pablo Flores Spanish Club Mix)10:23
B1 Santo Santo (Pablo Flores Dub) 6:02
B2 Santo Santo (Spanish Club Mix Radio Edit) 4:18

A edição Americana do single apresenta uma capa diferente e traz apenas cinco versões.
1 Santo, Santo (Pablo Flores Spanish Club Mix) 10:23
2 Santo, Santo (Spanish Club Mix Radio Edit) 4:18
3 Santo, Santo (Pablo Flores Portuguese Club Mix) 10:24
4 Santo, Santo (Portuguese Club Mix Radio Edit) 4:18
5 Santo, Santo (Pablo Flores Dub-Strumental) 6:02

E também mais outro single europeu com remixes produzidos pelo pessoal do Syndicate.
1 Santo Santo (Radio Mix) Remix 3:22
2 Santo Santo (Dance Mix) Remix  3:47
3 Santo Santo (Original Single Version) 4:09

Ao total foram lançadas 19 edições (singles com remixes ou singles simples) para o mercado Latino, Americano e Europeu. 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Jovem Pan Radio Hits 2 (+ remixes) – Compilação vários

Capa

Em plena época de carnaval, continuamos a história do Axé e do Pagode que beberam na fonte estética do remix - mesmo sem precisar desse conceito para fazer sucesso. Hoje apresentamos o segundo volume da compilação JP (Jovem Pan) / Radio Hits 2. A concepção melódica da coletânea segue a mesma linha musical (Axé + Pagode) da seleção anterior. Porém, o título ficou reduzido. Ao invés de ser escrito como: Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional 2 ele foi nomeado apenas como:
"Jovem Pan Radio Hits 2".

A seleção foi editada em 1998 pela gravadora Polygram e mostra um total de 14 canções do estilo Pagode e Axé music, que foram grande sucesso popular na época. Mas atenção, seguindo o mesmo exemplo da compilação anterior Jovem Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional, nem todas as canções foram remixadas.
Contracapa

Os bastidores da música brasileira fervem e algumas pessoas ligadas a cena musical afirmam que a estética do remix foi utilizada em algumas canções para que pudessem ser tocadas nos clubes. Porém, nem todos os djs e nem todos os clubes aceitaram essa proposta. Afinal, Axé music é ótimo para ser ouvido na praia, nos blocos de carnaval e ao ar livre, bem longe do dance floor! Algumas pessoas até respeitam as diferenças e entendem que cada cidadão deve ficar no seu quadrado. Mas, há quem não compreenda essa ordem natural dos fatos. Na realidade, são pessoas que não aceitam a organização do sistema e afirmam que a vida é assim mesmo..... que tudo deve ser misturado...... que tudo é de todo mundo sem recalque, sem pecado e sem juízo, pois o que vale é o amor e o dinheiro no bolso.

Mas o que é confuso pode ficar pior. Repleto de hipocrisia, parte do público  não aceita ser contrariado. E, além de ignorar o resultado de suas atitudes, tentam justificar a confusão de conceitos educacionais e organizacionais da sociedade, utilizando o argumento de defesa da teoria das exceções sobre o todo.

Em 1999, a revista brasileira Dj World trouxe na capa um dos objetos sexuais mais famosos da época, a dançarina Tiazinha (personagem erótica da atriz e empresária Suzana Alves) – figura obrigatória nos sonhos eróticos de nove a cada dez homens. O conteúdo da revista também fazia referência ao fato de que muitos djs estavam fazendo boicote ao axé music nos clubes.
Capa da revista DJ World nº 12
Matéria contra o axé nos clubes (parte 1)
Matéria contra o axé nos clubes (parte 2)

Pede pra sair e nasce de novo!

Aproveitando a situação, a equipe do blog nem vai citar que parte dos artistas no Brasil adoram utilizar o tema sexual na letra das canções. Agindo de forma inconsequente, eles ignoram o resultado de suas atitudes, mesmo sabendo que serão imitados por centenas de crianças inocentes que acreditam que o contexto da melodia é natural. Aliás, mesmo sem haver necessidade, quase sempre aparece na música popular tupiniquim, alguma referência, piada, gíria, preconceito ou várias intenções relacionadas a genitália do homem ou a genitália da mulher, bem como  as proezas do sexo. Principalmente, nos estilos musicais comerciais e altamente populares. 

Se um artista quer chamar atenção basta colocar um assunto sexual na letra da música e pronto!  Em seguida aparece outro artista e faz uma nova melodia utilizando o mesmo tema e assim a história se repete. Então, você não está diante de uma música, você está diante de uma competição repetitiva entre artistas para ver quem é mais pornográfico. Quanto aos remixes apresentados na seleção do CD, não há necessidade de se preocupar, visto que a versão original já é “feliz” o suficiente para dançar e pular ao ar livre e o remix nem fez diferença para os clubes! 

A compilação registra as seguintes canções:

1-Timbalada -  A Latinha (Cuca's Drum & Bass Feeling)  3´50
2- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Arabian Dance Hall mix)  6´45
3- Netinho  - Fim-De-Semana (Cuca's Club Radio Edit)  3´34
4- Cheiro De Amor  -  Olha Eu Aí (Ao Vivo - Pop Dance mix)  3´30
5- Companhia Do Pagode  -  Bicicletinha (Motor Bicycle mix)  3´27
6- É O Tchan  -  Dança Do Põe Põe (Reggae Jump Mix)  3´32
7- Banda Eva  -  Vem, Meu Amor (Ao Vivo - Dance Hall edit)  3´30
8- Akundum  -  Havaí (Radio Edit)  3´37
9- Pimenta Nativa -  Pileque (Pop Reggae)  3´44
10- Grupo Cafuné -  Dança Do Maluquinho (Dance Hall edit)  3´30
11- Cuca's Medley -  (Timbalada/ Banda Eva / Cheiro de amor)  4´51
12- Netinho -  Fim-De-Semana (Cuca's Club Mix)  5´06
13- É O Tchan -  Ralando O Tchan (Memê Radio)  3´28
14- É O Tchan  -  Ralando O Tchan (Kibe Dub)  4´44

* Não há registro que a coletânea tenha sido lançada em vinil. 

domingo, 19 de fevereiro de 2017

JP (Jovem Pan) Radio Hits/Dance REMIX Nacional / Compilação vários

Capa

Na postagem anterior fizemos uma rápida reflexão sobre alguns remixes do estilo musical do Axé music. Hoje, iremos dar continuidade, mostrando uma coletânea popular que fez muito sucesso na época.

A compilação Joven Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional possui remixes de canções que abraçam ao estilo musical do Pagode e do Axé music. Como já foi mencionado pelo blog, independente, da música ser boa ou ruim, o sucesso se consolidou com a ajuda de parte da mídia. E, também, pelo fato de que se tratava de um conceito musical diferente dos demais, com muita diversão e energia. Isto é, o estilo não era algo comum para que depois fosse transformado numa melodia dançante com a ajuda do remix. O estilo do Axé já era dançante desde o início! Sociólogos entendem que o Axé fez sucesso porque representava a alegria de um verão idealizado por pessoas que – inconscientemente - projetam o litoral e as férias como símbolo de felicidade. Um verdadeiro remédio para curar todas as mazelas do dia a dia. Mesmo se a dose fosse superficial e momentânea ou que o cotidiano não fosse tão sacrificado quanto dezenas de pessoas acreditavam que fosse!  
Encarte

A equipe do Brasilremixes não conhece nenhum artista na história musical mundial, que tenha dito: - Agora vou escrever uma música ruim. Ou seja, todas as músicas que os artistas produzem são boas, em qualquer estilo musical. Vence quem conseguir reunir o maior número de pessoas a seu favor. O Axé sempre existiu, mas era condicionado ao público pobre e educacionalmente simplório do interior de uma região. Quanto o Axé foi aceito pela classe social mais abastada, então ganhou respeito, novos representantes e foi considerado um grande sucesso.
Encarte 2
Contracapa

A compilação Joven Pan / Radio Hits - Dance Remix Nacional foi lançada pela gravadora Polygram em 1996. Ela registra um total de 14 canções que fizeram sucesso em algumas partes do Brasil, com pseudo-remixes* que foram produzidos pelo pessoal do Hitmakers. Mas atenção! Nessa coletânea, nem todas as faixas foram remixadas!

*Pseudo-remix é um conteúdo musical que não corresponde à realidade ao qual ele está sendo declarado. Isto é, se trata de um remix adicional que utiliza algo, digamos......simplório - um pianinho, algumas batidas de palmas, banking vocals, uma sobreposição de bateria e um chocalho, pra enganar a torcida. Só isso! Remix que causa impacto, do tipo que faz o povo ferver nos clubes, essa compilação nem chega perto!!! Apenas valem para animar programas de rádio e festas organizadas pelo pessoal que trabalha em trios elétricos. E, nem vamos mencionar que várias músicas possuem letras com apelo sexual fácil, para não sermos classificados de puritanos!

A coletânea registra as seguintes canções:

1–Netinho - Menina linda  4´13
2–Banda Eva – Tic, tic, tac 4´22
3–Marcia Freire – Vermelho 3´45
4–É O Tchan - É O Tchan  4´56
5–Companhia Do Pagode - Na dança do strip-tease 4´46           
6–Timbalada - Agua mineral 1´22        
7–Grupo Cafuné - Melo do pirulito 3´57         
8–É O Tchan - A dança do bumbum 4´35
9–Renata Arruda - Porta do sol 4´14
10–Banda Eva - Beleza rara 4´33
11–Banda Cheiro De Amor - Vai sacudir, vai abalar 4´55
12–Akundum - Bailarina 3´51
13–Netinho- Milla 4´50
14–Timbalada - Hagarrê (Nave 3) 6´03
CD

* Não há registro que a compilação tenha sido editada em vinil