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domingo, 27 de outubro de 2019

Dulce Quental - Viver remix (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

Após um longo período de férias, gradativamente, a equipe do Brasilremixes está voltando a fazer postagens no blog. Não estamos em outras plataformas digitais, porque não gostamos de ficar pulando de galho em galho em cada nova ferramenta digital diferente que aparece no mercado. (Orkut-Myspace-Facebook-Pinterest-Instagram-Wordpress-Tumblr-VK-boitatá-saravá-etc......).
Por enquanto, estamos satisfeitos com o modelo de plataforma disponibilizado pelo sistema Blogger.
Dulce Quental nos anos 80

Na postagem de hoje, ressuscitamos o remix da canção “Viver”, da cantora Dulce Quental. O single remix foi distribuído de forma promocional lá em 1987, pela gravadora EMI. Demoramos em fazer essa postagem devido ao egoísmo de algumas emissoras de rádio e muitos djs que possuem o disco escondido  em seus arquivos desorganizados e abandonados. E,  além de não desejarem que as pessoas saibam disso, também evitam o compartilhamento de informações a respeito do produto. Enfim....Se a equipe do Brasilremixes dissesse que é mais fácil conseguir remixes de artistas brasileiros editados na Europa ou Estados Unidos do que em seu próprio país de origem, isso iria deixar a galera de cabelo em pé! É difícil competir com a preguiça social, mas nossa equipe se esforça. Continuando....
Contracapa

A cantora Dulce Quental é carioca, foi vocalista do grupo Sempre Livre (banda pop/rock de sucesso nos anos 80, que era formado por garotas). Em 1985, Dulce se lançou em carreira solo para divulgar seu primeiro disco chamado Délica. Na sequência, em 1987/1988 apresentou um novo álbum, Voz Azul* que foi produzido por Herbet Vianna (vocalista da banda Paralamas do Sucesso).

* Desse álbum, surgiu o single 12” remix da canção “Viver”, que foi produzido/editado pelo dj Irai Campos e pelo produtor Tuta Aquino, com participação especial da dupla de produtores que formavam o coletivo do Latin Rascals. Para quem não sabe, Latin Rascals (leia-se Albert Cabrera e Toni Moran) realizou a montagem/edição e mixagem de várias canções de artistas internacionais que faziam sucesso naquele tempo como, Duran Duran, Grace Jones, Level 42, Debbie Gibson, Madonna entre outros. Ou seja, Latin Rascals tinha uma participação importante no sucesso de vários artistas gringos. Logo, subentende-se que a cantora Dulce Quental estava bem assessorada no sentido musical técnico. (favor não confundir “sentido musical técnico” com “música Techno”. São coisas diferentes!)

Porém, a canção Viver não caiu nas graças do público e não agitou as pistas de dança, infelizmente. Essa situação faz parte do trabalho do artista, e ter ou não a participação de um bom produtor/editor musical não garante nada pra ninguém.

* É difícil mensurar qual foi de fato, “a real participação” do Latin Rascals na produção da canção “viver” da cantora Dulce Quental. Inclusive com destaque impresso na contracapa do vinil. Porém, passados 32 anos que é o tempo que separa o lançamento do remix (1987) com a postagem de hoje (2019), não sabemos, na prática, o que teria sido e qual realmente seria o significado dessa “participação especial” mal explicada.  Enfim, isso cheira a muita constelação para pouco resultado. É que nem aquele cantor internacional que fez sucesso com aquela música, e anos depois ao ser entrevistado, revelou que o “tal produtor/editor/remixer” nada mais fez do que ficar tomando cafezinho no estúdio, e que a versão de sucesso foi toda produzida pelo dj desconhecido, mas por uma questão de marketing foi dado crédito ao produtor para fazer média e causar impacto na cena artística.

Não estamos insinuando e nem afirmando nada, mas conhecemos o meio musical o suficiente para digamos, deixa assim, deixa pra lá. Quando você ouve o resultado final da versão dub da canção Viver, você percebe que não há nada demais e que qualquer dj brasileiro na época poderia ter feito. Enfim, vale pelo registro e não adianta esperar por novidades, pois a canção já faz parte do passado e ponto.

O single vinil possui as seguintes versões:

LADO A
1- Viver (Rádio Version) 4’25
2- Viver (Club Vocal Version) 6’45

LADO B
1- Viver (Garage Dub Version) 5’55
2 - Viver (A Capella) 4’03

Não há registro que o remix tenha sido editado em Cd ou em alguma plataforma digital, por enquanto. Agradecimento especial ao Dj Black por ter fornecido as imagens que ilustram a postagem de hoje.  

Pausa para pensar........

O que tem de gente com 40, 50 anos nas costas e acha que seus discos são como “As virgens imaculadas da eternidade!” Mal sabem que quanto mais velho o disco fica, mais distante e mais desinteressante ficará o trabalho musical frente a nova geração que não está nem aí para o que se passou no passado.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sublimes - Eu queria um amor remixes (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Esse trabalho musical é daqueles que a equipe do Brasilremixes gosta muito, pois está recheado de versões e remixes bem interessantes. O single promocional e raro da canção “Eu queria um Amor”, do grupo Sublimes, foi distribuído em 1997 pela gravadora Sony Music.
Contracapa

A música “Eu queria um amor” (cover de "My cherrie amour", imortalizada por Stevie Wonder) contém a participação especial da cantora Mary Wilson, que fazia parte do trio americano The Supremes, que serviu de inspiração para solidificar o trabalho do trio brasileiro  Sublimes.
Encarte 1
Encarte 2

A produção do álbum e dos remixes do single, ficou a cargo do produtor Tuta Aquino, que contou com a participação do saxofonista multipremiado Michael Brecker. Utilizando o estilo musical voltado para o R&B e a Soul music, na época de lançamento, as integrantes das Sublimes (Lilian Valeska, Flávia Santana e Karla Prietto) fizeram sucesso em algumas regiões do país, ao conquistar seu espaço na esfera musical pop contemporânea adulta.
 
O single possui as seguintes versões:

1- Eu Queria Um Amor (Album Version / Classic Sax Version) 4´17
Análise: Versão original não é remix. Mas ficou ótima para ser tocada em programas de rádio.
           
2- Eu Queria Um Amor (Steve's Melodica Mix) 4´13
Análise: Versão quase igual à faixa original. A principal diferença na melodia foi o “charme” musical proporcionado pela de gaita de boca. Um típico instrumento musical utilizado em canções americanas na década de 80, direcionadas ao mercado pop.

3- Eu Queria Um Amor (Classic Sax Instrumental) 4´22
Análise: Ótima versão instrumental com adição de saxofone.
           
4- Eu Queria Um Amor (Raw Hip Hop Mix) 4´25
Análise: Bom remix com referências do Hip Hop. 

5- Eu Queria Um Amor (Raw Hip Hop Instrumental) 4´24
Análise: Remix igual à versão anterior, mas instrumental.
           
6- Eu Queria Um Amor (SFB Vocal Dub Mix) 6´37
Análise: Remix interessante com referências da House Music moderada.

7- Eu Queria Um Amor (SFB Instrumental Dub Mix) 6´35 
Análise: Remix igual à versão anterior, porém instrumental.

8- Eu Queria Um Amor (Do.Re.Mix Club Version) 11´50
Análise: Ótimo remix com referências da House Music voltado para pista de dança. A equipe do blog percebeu no arranjo inicial do remix uma suave influência de efeitos vocais à la  “Space Cowboy” do Jamiroquai! Se joga!

9- Eu Queria Um Amor (Do.Re.Mix Instrumental Version) 6´33  
Análise: Remix igual à versão anterior, porém instrumental e editado.

10- Eu Queria Um Amor (Do.Re.Mix Radio Version) 4´05
Análise: Remix igual à versão Club version, porém  editado para tocar em programas de rádio.

11- Eu Queria Um Amor (A Cappella) 3´54
Análise: Não se trata de um remix, é a voz do artista sem o acompanhamento dos instrumentos musicais. Aqui os ouvintes fazem a própria versão de acordo com seu gosto pessoal.
CD

* Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, as versões Dance remix e Hip Hop remix foram incluídas como faixa bônus, no álbum homônimo das Sublimes, também lançado oficialmente em 1997.

** Agradecimento especial ao colecionador Vinicius Teixeira, por ter gentilmente fornecido as imagens do single, que ilustraram a postagem de hoje. 

*** E aqui podemos ver a capa do álbum do grupo Sublimes.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Titãs - O que remix (single promocional)

Capa 

Voltando para 1986, encontramos o single vinil 12” remix promo nº 39, da canção “O quê” da banda Titãs. Distribuído pela gravadora WEA/Warner, a produção e edição do remix foi assinado pelo dj Iraí Campos e por Tuta Aquino. A remixagem mantém as bases originais da canção e adiciona alguns efeitos eletrônicos de bateria e sintetizador. A versão também inclui uma segunda voz cantada ao estilo Rap e Hip Hop, pelo rapper americano que atende pelo nome de Raven T.

Imagem reprodução 

O tempo de duração da melodia também foi retrabalhado com a utilização de samples e alguns momentos instrumentais chamados no meio musical de “DUBS”. Os leitores do blog já sabem que “DUB” instrumental não tem nenhuma conotação com o “DUB” jamaicano! Certo!” Quanto ao nome do remix “Is it a dub?” (Isso é um dub?), que aparece na faixa dois do lado “B” do disco, pode ser entendido como uma brincadeira feita pela banda para questionar o público sobre o que realmente é um dub?!!

A versão original da música, com letra de Arnaldo Antunes, foi lançada no álbum de sucesso da banda chamado “Cabeça de Dinossauro”. O grupo Titãs trabalha com um estilo musical voltado ao poprock. Entretanto, algumas vezes está mais direcionado ao rock do que para o pop. Aliás, diga-se de passagem, muitos artistas brasileiros e parte da “velha” mídia tupiniquim, não gostam de música “pop” pelo fato do conceito musical ser considerado descartável. Porém, a equipe do blog lembra que tudo na música já sai de fábrica com o prazo de validade vencido. Afinal, em se tratando de melodia, tudo é renovado, reciclado, regravado, remixado...enfim!

Este single contém as seguintes faixas:

LADO A

1-Polícia – versão original 2´07
2-O que – remix extended version 6´40

LADO B

1-O que – remix radio version 4´30
2-O que – remix is it a dub? 4´20

* A canção “Polícia” também foi incluída neste single como parte de divulgação promocional do novo disco do grupo.

** Ao final dos remixes é possível ouvir o rapper dizendo: “Irai Fields” (fields em inglês significa “campos”), Tuta Aquino, Bobby G (Bobby Gordon engenheiro de som que participou da edição do remix) e Titãs.  

*** Pelos remixes apresentados para a canção, há quem diga que as versões estão mais voltadas ao estilo de dance americano tipo as musicas produzidas pelo cantor Prince!

**** Conta a história que o álbum ”Cabeça de dinossauro” foi considerado um divisor de águas do trabalho sonoro da banda, sendo aclamado pela crítica, pelo público e por vários artistas de seguimentos musicais diferentes. Já para a equipe do blog, o álbum é bastante expressivo, mas lembramos que o grupo Titãs apenas agiu de acordo com o desenvolvimento musical com que o mundo estava passando naquele momento.

domingo, 18 de novembro de 2012

Fat Family – Jeito Sexy remixes (single promocional)


Capa 

Prezado internauta, a equipe do blog lembra que gostaria de postar diversos remixes de vários artistas brasileiros legais, mas lembramos que nem todos os artistas brasileiros trabalham ou trabalharam com a estética musical eletrônica ou com o conceito de remix. Dessa forma, disponibilizamos informações sobre alguns remixes oficiais que existem no mercado. Poderia ser melhor? Sim! Mas por enquanto é o que temos disponível para ser mostrado até que novos artistas brasileiros desenvolvam trabalhos voltados para a estética do remix.

Hoje apresentamos o single da música pop “Jeito Sexy” do grupo Fat Family que originalmente era formado pelos irmãos Sidney, Celinho, Celinha, Simone, Suzetti, Kátia e Deise Cipriano. 
Contracapa

A canção possui influências da black music e faz parte do primeiro álbum lançado pelo grupo em 1998 pela gravadora EMI Odeon. Na prática foram distribuidos promocionalmente dois singles da mesma música com a foto de capa idêntica. Um single simples e outro com remixes, os quais apresentamos aos leitores do blog.

Este single remixes apresenta as seguintes versões:

1- Jeito sexy – Original key choice 3´26
Análise: A performance vocal do grupo é ótima, mas a versão remix é um pop comercial bonitinho para tocar no rádio, apenas.

2- Jeito sexy – Main 4´08
Análise: A introdução com riffs de piano mesclado com influências da Black music não chega a impressionar, porém a versão ficou muito boa para ser tocada em bares ou em festas da galera charm.

3- Jeito sexy – Hitmakers radio edit 3´39
Análise: Produzido pelo pessoal do Hitmakers, o remix ao estilo pop é indicado para programas de rádio e longe das pistas. 

4- Jeito sexy – Main choice 3´26
Análise: Versão remixada por Tuta Aquino com boa vibração e influências da disco music. Entretanto não chegou a empolgar muito a galera clubber na pista de dança. Vale pelo registro, aliás, em programas de rádio o remix é ótimo.

5- Jeito sexy – Himakers extended 4´24
Análise: Remix igual a versão produzida na terceira faixa deste single, porém  com mais tempo de duração.

6- Jeito sexy – original 4´14
Análise: Versão igual a melodia lançada no álbum do grupo.

7- Jeito sexy -  A capela 4´14
Análise: Temos aqui a música cantada sem melodia, apenas os vocais ficaram. Não se trata de remix. 

CD


* Para assistir ao clipe da música  clique aqui!

** A versão original da canção se chama “Shy Guy”, foi escrita e cantada por Diana King. Para ver clique aqui! 

*** Não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

**** Nas seguintes imagens você poderá observar a capa do single na versão simples.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fernanda Abreu - A noite remix (single promocional - Item de colecionador)


capa/verso
Na década de 90, Fernanda Abreu foi uma das referências musicais brasileiras mais contemporâneas naquele período. Depois de fazer parte da banda Blitz, se lançou em carreira solo com o ótimo álbum chamado “Sla Radical Dance Disco Club”. Este trabalho rendeu três singles remixes (fato um tanto inédito na cena musical tupininquin) para as musicas A noite, Sla radical dance disco Club e kamikases do Amor. Mas por enquanto, vou dedicar esse post para falar sobre a música chamada “A noite” que agitou várias pistas de dança no país inteiro.  Sem dúvida ela é um dos grandes sucessos da cantora e pode ser considerada um clássico nas danceterias pelo Brasil afora tanto quanto “Dancin´days” das Frenéticas ou “Descobridor dos sete mares” de Lulu Santos. Este single remix foi lançado de forma promocional em 1990 pela gravadora EMI Odeon. Possui três músicas divididas em três versões diferentes, mas com apenas um remix. 

A) A Noite - Álbum mix- 4´27
B) A noite - New York dance mix - 5´08
B) A noite - Instrumental álbum mix - 4´34

A primeira versão é chamada de álbum mix.  Possui uma levada house e foi produzida pelo cantor Herbert Vianna da banda Paralamas do Sucesso e Fabio Fonseca. Não é um remix, mas apenas a versão igual a versão original lançada no disco da cantora.

A segunda versão é um remix chamado de New York dance Mix. Também possui uma levada house com bateria marcante com influências do  Freestyle. O remix foi produzido por Tuta Aquino e pelo DJ Irai Campos. Entretanto, essa versão não agradou a todos porque naquela época, grande parte do público festeiro estava mais voltado para o estilo “Vogue” da cantora Madonna do que necessariamente para o estilo “New York Dance” de Fernanda Abreu. Em resumo:  De um lado temos o estilo brasileiro e a concepção própria da cantora Fernanda Abreu com um remix simples para a música A noite. E do outro, temos a atenção massiva voltada para o estilo contundente e marcante da música vogue da cantora Madonna. São conceitos bem diferentes, mas no remix, quem saiu perdendo foi a cantora Fernanda Abreu por ter apresentado um remix muito fraco para uma canção de grande sucesso. Essa simplicidade ofuscou o remix produzido para a música A noite” fazendo com que a galera preferisse ficar com a versão original da melodia. Aqui é necessário fazer uma explicação:

"No conceito de remix, subentende-se que a versão remixada seja mais completa ou mais turbinada que a versão original. É como se a versão original fosse um “fusquinha” e a versão remixada fosse uma “mercedes”, entendeu!? Se não houver esse entendimento, não existe motivo para fazer um remix. 
- Ahhhhhhh, eu não sabia desse detalhe!!!
Prezado leitor, lembre-se que é dessa forma que funciona! Sinto muito! É como fazer amor. Não basta ser uma "transadinha". O sexo tem que ser o momento máximo no amor entre duas pessoas." Logo,

o remix deve ser o  momento máximo de diversão na pista de dança! 

Essa situação se confirma na voz de muitos DJs pelo Brasil que nunca tocaram o remix de “A noite” por não se encaixar no set dançante com a mesma harmonia como outras musicas de sucesso internacional agitavam a galera naquele período. Um fato curioso é que haviam DJs que preferiam tocar a versão original com a desculpa de que o remix não era tão empolgante para fazer a pista de dança balançar!  

A terceira versão não se trata, necessariamente de um remix.  Mas apenas uma versão instrumental da versão original. Ainda na década de 90 foi lançado um novo remix para a música “A noite”, no álbum de remixes da cantora chamado  “Raio X, no entanto, também não emplacou tanto como a versão original.

Capa
Notas:

** Existem algumas cópias deste vinil 12” remix à venda pelo Brazil nas melhores casas de CDs e discos usados. O preço varia de R$15,00 a R$30,00 reais, dependendo do estado de conservação.

*** Não há referências de que este single tenha sido lançado em CD.

* A Cantora Fernanda Abreu possui um site quase completo, com informações sobre sua carreira musical, mas infelizmente, não se sabe por qual motivo, este single  não aparece até o momento em sua discografia. http://fernandaabreu.uol.com.br


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Lulu Santos - Cadê você?/Dancin´ Days single remixes (item de colecionador)

Capa
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a todas as pessoas que trabalharam na realização desta música. É um presente para os apreciadores da dance music cantada em português! Esses remixes foram e pertencem a uma fase musical muito inspiradora e iluminada do cantor Lulu Santos
Lançada em 1996 no álbum Anticiclone Tropical, com certeza será um privilégio para qualquer artista daqui há cinqüenta ou sessenta anos regravar essa canção. A produção geral é de Alex de Souza e Robson Vidal. Mixado por Marcelo Sussekind. 
A capa deste single tem uma ilusão de ótica bem engraçada. A primeira vista acreditei que imagem de fundo (tecnicamente distorcida) era de um estádio de futebol com arquibancada superior mais escura, a arquibancada inferior mais clara e no centro eram as luzes do estádio e o placar de gols. Porém, ao olhar fixamente, percebi que na verdade, a perspectiva fotográfica retrata uma praia e as ondas do mar. A proposta deste single promocional é muito interessante, pois trás aos fãs num único Cd, os remixes para as músicas Cadê Você? e Dancin Days. Gravadora BMG.

1 – Cadê você? (DO-RE-MIX 12” radio)
Análise: As influências da disco music foram fundamentais na concepção melódica dessa versão.  Na prática, se trata de um remix house com arranjos, percussão, metais, breaks, harmonia e melodia inspirada na disco music. Um remix festivo e gostoso para chacoalhar qualquer festa de respeito.

2 – Cadê você? (DO-RE-MIX 12” vocal)
Análise: Esse remix é igual ao remix anterior, porém mais longo e destinado a pista de dança.

3 - Cadê você? (original version)
Análise: Você já sabe que original version é igual a versão do álbum. Nessa melodia, tanto os riffs de guitarra e baixo como também, o acompanhamento da bateria e dos metais possuem uma clara inspiração disco.

4 - Cadê você? (DO-RE-MIX Instrumental)
Análise: É uma pena que a maioria das musicas brasileiras lançadas em single não contemplem a versão instrumental. Pelo que lembro algum sociólogo deve ter dito por ai que parte do povo  brasileiro não sabe curtir a melodia. Talvez seja pela falta de independência ou até mesmo por sua domesticação musical direcionada aos ritmos consumidos pela massa. Vai saber!? Talvez o blá-blá-blá musical seja para suprir a falta de leitura de grande parte do Brasil que prefere ouvir e assistir a alguém falando do que propriamente lendo!? Enfim.
O remix foi produzido pelo renomado produtor Tuta Aquino que já assinou trabalhos musicais dançantes e eletrônicos de vários artistas nacionais e internacionais. Infelizmente até o fechamento dessa postagem este cd single ainda não foi creditado ao produtor, no site Discogs. http://www.discogs.com/artist/Tuta+Aquino

5 – Cadê você? (TWILO VOCAL MIX)
Análise: Remix ao estilo house com vários efeitos eletrônicos inspirados no extinto clube nova-iorquino chamado Twilo.

6 – Cadê você? (TWILO DUB)
Análise: Esse remix tem a mesma base melódica da versão twilo vocal mix, porém é um remix instrumental. É importante o leitor ficar atento para dois entendimentos musicais diferenciados que utilizam o mesmo nome. Ou seja, DUB.
O estilo musical chamado DUB é muito popular na Jamaica com uma atmosfera instrumental que lembra o reggae, dancehall, etc... Mas o DUB jamaicano também pode ser cantado.
Por outro lado, o remix  chamado de DUB não significa que seja parente do reggae, mas o nome “DUB”  também é muito utilizado pelos gringos para definir uma versão musical instrumental, apenas. Para entender melhor irei utilizar a palavra “Skank” que serve tanto como nome daquela banda brasileira de poprock de Minas Gerais, quanto para definir uma espécie de droga utilizada no mercado internacional. Entendeu! Temos a mesma palavra, mas sua aplicação é diferente! Por que isso ocorre? Muito simples, não havia internet e nem educação musical globalizada na época de definição das expressões musicais. (A palavra"DUB" é utilizada como termo de música instrumental desde a década de 80). Por isso que a ciência inventou o nome científico para cada organismo que vive na face da terra para evitar confusões de entendimento. Esse é um problema mundial. Como o Brasil não foi o responsável pelo invento da música e seus termos, cabe a nós seguir o que os outros definiram. Por isso que muita gente briga com a doutrinação e o sistema educacional brasileiro, baseado em coisas que nós não inventamos, mas temos que aguentar e nos adaptar a evolução trazida por outras civilizações. Porém já é outra história.....
E você pensava que a vida era simples!!!!???
Hahahahahahahahaha! 
Contracapa

7 – Dancin´ Days (CLUB MIX)
Análise: Composta por Nelson Motta/Ruban e originalmente gravada pela turma das Frenéticas em 1977, essa música virou um raro hit da disco music cantado em português e um grande sucesso da dance music no Brasil. Já que  o cantor Lulu santos é da galera antenada com a evolução musical mundial, a disponibilidade e a segurança em regravar essa versão não deve ter sido tão difícil. Afinal, Lulu Santos é um dos poucos artistas brasileiros que conseguiu aprimorar sua capacidade e desenvoltura musical em vários estilos que vão do pop ao rock, passando pela música eletrônica, as baladas românticas e os hits dançantes. A versão feita para essa música foi produzida por Alex de Souza e Robson Vidal. É um remix house repleto de efeitos eletrônicos para incendiar qualquer pista de dança de respeito.

8 – Dancin´ Days (DISCOTEQUE SPACE MIX)
Análise: É muito provável que o nome desse remix seja uma referência ou homenagem ao remix da música “Discoteque” do U2. Aliás, a batida eletrônica nos tráz influências do house e o sample de bateria utilizado na época tanto pelo DJ e produtor David Morales para um dos remixes da música “Discotequedo U2, quanto pelo DJ e produtor Armand van Helden para um dos remixes da música “Ain´t talkin´bout Dub” do Apollo Four Forty. Esse mesmo riff de bateria apareceu em vários remixes internacionais e até na versão produzida pelo DJ Memê em 1997 para a música “Gata” da cantora Deborah Blando, que posteriormente também será comentada neste blog.

9 – Dancin´ Days (CLUB MIX RADIO EDIT)
Análise: Esse remix é igual a versão (CLUB MIX) porém, editado em tempo menor para tocar no rádio.
CD

* Não há informações até o momento de que este single tenha sido lançado no formato de vinil 12” ou que tenha sido lançado comercialmente ou ainda, que o single tenha sido lançado com remixes separados. 

* A versão original de Dancin´ Days tanto das Frenéticas como de Lulu Santos contém o sample da música  "I´ve been hurt" do grupo Bill Deal and the Rhondels, gravada em 1969.