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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

S.O.2 - Paranauê 2000 remixes - (single promocional - Item de colecionador)

Capa 

Na virada do milênio surgiu o projeto artístico S.O.2 que era formado pelo Dj e produtor Sylvio Muller e o músico Pedro Franceschini. A pesquisa e a produção musical de ambos, pode ser conferida no single promocional da canção Paranauê 2000, que foi  distribuído pela gravadora SONY. A música é uma melodia muito cultuada pelo folclore popular em grande parte das regiões litorâneas do Brasil. Como o país é quase um continente, é importante que as pessoas não confundam os costumes e os aspectos históricos de cada região.

Em ordem cronológica para saber e lembrar:

1) O Brasil era habitado por Índios.

2) Foi descoberto/invadido/colonizado pelos europeus.

3) Houve a tentativa de escravizar os índios e não deu certo.

4) Então os colonizadores europeus compraram, escravizaram e trouxeram para o país, milhares de pessoas  do povo africano.

5) No período onde a escravidão era permitida por lei, nasceram grupos contra essa prática social. Nessa época também foram criadas e misturadas canções, melodias, cantigas populares e instrumentos musicais que fazem parte do desenvolvimento musical folclórico brasileiro.

6) Devido a mistura de culturas, nas regiões ribeirinhas ao rio paraná nasceu a expressão “Paranauê”.

7)  Não! Na Amazônia os índios não cantavam Paranauê! Era apenas entre os escravos africanos condicionados no litoral brasileiro e nas cidades próximas ao rio paraná.

Os historiadores afirmam que na língua indígena tupi, a palavra "paraná" significa "semelhante ao mar", e era usada pelos índios para denominar grandes rios.  No caso do monossílabo, "auê", era uma gíria que funcionava como saudação. Ao juntar as palavras, acabou nascendo a expressão Paranauê que foi usada no refrão da famosa cantiga "Abadá da Capoeira” que diz: (Paranaueeeê..... Paranauê..... Paraná). Esse canto se transformou num código, que fazia alusão à liberdade que os escravos encontrariam além do Rio Paraná, local até então onde não seriam caçados por feitores ou bandeirantes, no período em que reinou a vergonhosa e estúpida condição social de escravidão no Brasil.

A canção Paranauê, além de ser muito utilizada pelos praticantes da arte de capoeira, possui a vantagem de ser uma melodia sem prazo de validade definido. Embora, tenha sido oficialmente criada no século XIX e regravada por diversos artistas ao longo dos anos, a canção possui luz própria para agitar a galera e ao mesmo tempo, continuar sendo utilizada como um grito de liberdade diante das mazelas sociais brasileiras.
Contracapa

Dependendo da temática da festa, os remixes produzidos pelo Dj Sylvio Muller e Pedro Franceschini, satisfazem quase todas as pistas de dança. As versões da canção apresentam influências musicais afro-brasileiras temperadas pela variedade de timbres, efeitos e estilos musicais eletrônicos festivos, que vão do Latin House ao Euro House. Para ouvir, comprar os remixes e obter outras informações a respeito do trabalho musical do "S. O. 2" os internautas podem clicar aqui ou aqui

O single promocional registra as seguintes faixas:

1- Paranauê – Original version 4´17
2- Paranauê – Berimbau House mix 3´43
3- Paranauê – Classic mix 4´17
4- Paranauê – Sambodromo Edit 3´55
5- Paranauê – Fiesta da capoeira 4´25
6- Paranauê – Berimbau House extended 4´51
7- Paranauê – Sambódromo extended 5´03
8- Paranauê – Paranáeuro 4´34
9- Paranauê – Angola ló-fi 5´01
10- Paranauê – The jogo percussion 4´17
11- Paranauê –  Paranadub 4´48
CD

* Não há registro que o Cd single tenha sido lançado em vinil 12”.

** Tanto a versão original quanto alguns remixes contidos no single, apareceram na época, em diversas compilações lançadas comercialmente no Brasil.

*** A música Paranauê e alguns remixes também foram editados no álbum “Brazilian Influences”, que foi lançado na Europa pelo Dj Sylvio Muller, através da gravadora Music Bank Brasil. Não existe uma compilação chamada “The jogo – Spirits from capoeira”, como aparece no texto da contracapa do single promo de Paranauê 2000. Havia um projeto inicial, mas o nome foi alterado para Brazilian influences. Na sequência podemos ver a imagem do álbum editado na Europa.
Capa

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Skank - Baixada News remixes (Single promocional – Item de colecionador)

Capa

Já era tempo do Skank aparecer por aqui com remixes oficiais. Para a alegria dos fãs e colecionadores, voltamos ao início de careira da banda. Estávamos em 1993 e naquela época foi distribuído para emissoras de rádio e alguns Djs, um single vinil 12” especial, com remixes da canção “Baixada News”.
Contracapa

A música foi originalmente lançada pela gravadora Sony, no primeiro álbum homônimo do grupo, também em 1993. A canção Baixada News é meio reggae, meio pop, meio rock, enfim uma mistura de ritmos temperados com a ginga brasileira. Este single promocional apresenta seis remixes, mas não há versões super dançantes ou um remix pista cheia. Diríamos que foi uma tentativa musical de uma banda, que procurava marcar território no competitivo mercado brasileiro, lá no início dos anos 90.

A letra da música seguia o estilo que o brasileiro gostava de se identificar e adorava cantar pra todo mundo, lembrando o quanto sua vida era difícil. A exemplo da canção “O homem que sabia demais”, a melodia é perfeita para quem curte Dub-reggae e Raggamuffin!!!!!!

O single possui as seguintes versões:

LADO A
1 Baixada News (Junka Mix) 4´16
2 Baixada News (Guanabara Mix) 4´24
3 Baixada News (Skank's Jungle Techno Trip) 3´30

LADO B
1 Baixada News (Grego's Mix - Short Version) 4´02
2 Baixada News (Grego's Mix - Extended Version) 5´23
3 Baixada News (Rasta Groove Edit) 3´46

* Até o momento o single não foi editado no formato de Cd.

** Agradecimento especial ao Dj Paulo de Castro, por ter fornecido gentilmente as imagens para ilustrar a postagem de hoje. 

sábado, 2 de maio de 2015

Dance-Mix Vol I remixes (compilação vários - item de colecionador)

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Enquanto a galera vai ao delírio na primeira edição do festival Tomorrowland Brasil 2015 no estado de São Paulo, com a participação de milhares de ravers, clubbers e baladeiros...a equipe do blog assiste o evento transmitido ao vivo pela internet e ao mesmo tempo prepara a resenha para ilustrar a postagem de uma das compilações mais aclamadas pelos fãs de remixes brasileiros. Há exatos 30 anos, djs, rádios, clubes e o público em geral de todas as classes sociais de norte a sul do país, faziam a festa com os remixes da coletânea DANCE-MIX.

Originalmente lançado em 1985 pela extinta gravadora CBS/Epic – atual Sony, a compilação DANCE-MIX Vol. I representa um marco na história de remixes de grandes artistas da música pop brasileira, na década de 80. Lembre-se, em terra de cegos, quem tem um olho só é tratado como rei.
Contracapa

DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil com remixes produzidos por vários Djs do centro do país, que deram um pouco de brilho as canções que mais se destacavam na época.

Os artistas escolhidos faziam parte do elenco musical da gravadora CBS. A qual apostou em um novo conceito artístico, que acabou revolucionando o mercado e se tornou um grande sucesso comercial em todo o Brasil.

É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou até menosprezar  as musicas que fizeram sucesso há 30 anos. Mas lembre-se que os remixes foram produzidos para o público daquela época!! A estética musical existente no novo milênio é outra história!

A primeira coletânea (DANCE-MIX vol. 1) registra as seguintes canções:

LADO A

Guilherme Arantes - Cheia De Charme (Re-Mix) 5´03
Análise: A seleção musical de remixes do disco começa muito bem ao som da música “Cheia de Charme” remixada pelos Djs Irai Campos e Ippocratis (grego) Bounellis.  A versão original pop eletrônica já era bonita e o remix – embora simples - ficou bem interessante, ao dar ênfase na composição melódica da música e provar que para fazer um grande sucesso não era necessário utilizar batuque (percussão) e guitarra!

Metrô - Ti Ti Ti (Re-Mix) 4´28
Análise: Ótimo remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis,  para uma canção dividida entre o poprock  e o synthpop, numa época em que as pessoas não sabiam onde começava o pop e terminava o rock. A música foi tema da novela Ti Ti Ti editada pela Rede Globo de televisão, em 1985. A canção, é claro, também fez um grande sucesso!

Ritchie - Telenotícias (Re-Mix) 4´57
nálise: Mesmo que o cantor Ritchie tenha sofrido algum tipo de boicote por parte de algumas rádios, que receberam dinheiro para que as músicas do cantor não fossem tocadas no dial, o remix da canção Telenotícias, editado pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller foi um dos melhores remixes do disco com um enorme sucesso comercial.

RPM - Loiras Geladas (Re-Mix) 5´25
Análise: Para fechar com chave de ouro a primeira parte da coletânea, ninguém mais, ninguém menos do que a galera do RPM e a canção fenômeno Louras Geladas que tocava no rádio de hora em hora sem parar, com remix assinado pelos Djs Irai Campos, Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis. Saudades!!


LADO B

Fagner - Deixa Viver (Re-Mix) 4´24
Análise: O segundo lado do disco abre com uma música do artista Fagner, que na prática parece ter caído de paraquedas na compilação. O cantor tem um estilo musical popular e deveria ser incluído numa coletânea musical popular. A série de remixes da compilação Dance Mix não era popular, mas destinada a um público específico. Isso significa que nem toda a melodia dançante ou festiva tenha que ser tocada na pista de dança. Existem canções de Axé, Funk, Rock e Techno que são ótimas. Mas não significa que todo mundo vai tocar em todos os lugares. Por isso que afirmamos que essa canção caiu de paraquedas  no disco. A música não foi um grande sucesso e o remix produzido por Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis ficou forçado, pois a melodia não combinou com a proposta do disco.

RPM - Radio Pirata (Re-Mix) 4´39
Análise: Ótima canção produzida pela banda de poprock RPM com remix editado por Julinho Mazzei e Ippocratis (grego) Bounellis. Tanto a letra da canção quanto a melodia em si, foram um dos grandes hits da banda RPM (em início de carreira) e representava a energia e o interesse musical de parte público brasileiro que viveu naquela época.

Leo Jaime - As Sete Vampiras (Re-mix) 5´08
Análise: Boa melodia ao estilo poprock (rockabilly), porém também destoava da coletânea. Percebe-se que foi uma canção para preencher espaço no disco. O remix, ou a tentativa de remix, foi assinado pelos Djs Greguinho e Ippocratis (grego) Bounellis, mas a diferença entre a versão original e o remix é mínima!

Dominó- Ela Não Gosta De Mim (Re-mix) 4´40
Análise: Desejado pelas garotas, mas odiado pela cena musical brasileira, o grupo Dominó – uma espécie de Menudo tupiniquim – também foi a sensação popular na metade dos anos 80. O remix produzido pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller é simples e segue a proposta comercial do grupo. Muita gente esqueceu, mas a melodia foi trilha sonora para muitos adolescentes e suas respectivas garotas, digamos... passearem no parque nas tardes de domingo.... Gudi-gudi-yé-yé-yé...


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

*** Até o momento, a coletânea nunca foi editada em CD. Sendo apenas lançada em Vinil e fita K7. Porém, alguns sites na internet, disponibilizam o disco inteiro para fazer downloading em MP3. Pirata, é claro! 

**** Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens do disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

****** Na próxima semana iremos divulgar a resenha para o disco Dance-mix Vol II. Aguarde!   

sábado, 11 de outubro de 2014

Jorge Benjor - Norma Jean Remixes (single promocional - item de colecionador)

Capa

Continuando o resgate de remixes produzidos na década de 80, hoje relembramos o single remix da canção Norma Jean do cantor e compositor Jorge Benjor.
Jorge Benjor /  imagem reprodução

O artista parece fazer parte do time de cantores que se recusa a envelhecer. Ao comparar as imagens de Jorge Benjor entre 1989 e 2014, os leitores podem ter uma agradável surpresa ao perceber que o cantor continua fisicamente igual! Alguns dizem que o tempo é generoso para com as pessoas afro-brasileiras, por ocultar a marcas da idade com a chegada da velhice. Outros afirmam que se trata da proteção vinda dos orixás e dos baluartes da cultura religiosa africana. De qualquer forma, em seus quase 70 anos, Jorge Benjor continua esbanjando saúde e muito talento.
Contracapa

A canção Norma Jean foi originalmente lançada no álbum “Ben Jor’ em 1989. Neste ano a gravadora WEA também distribuiu de forma promocional o single vinil 12” remix. O disco contém cinco versões que foram produzidas por DJ Ippocratis Grego  Bournellis + Pena Schimit + Maestro Paulo Calasans. Os remixes foram editados pelos djs Sylvio Müller e Ricardo Guedes com a direção artística do produtor Liminha. As versões possuem referências da House music e a vibração característica das melodias dançantes direcionadas ao conceito “popular adulto”, produzidas naquela época. As versões não foram “uma festa de arromba”, mas fazem parte de um belo registro musical na carreira do artista. Porém-entretanto-contudo, novos remixes são bem-vindos!!!!! Vamos aguardar!

Este single possui as seguintes versões:

LADO A

1- Norma Jean – House remix Edit 4´20
2- Norma Jean – Full version 6´12

LADO B

1- Norma Jean –Extended house remix 6´38
2- Norma Jean – Piano House Dj´ 3´57
3- Norma Jean – Bem Capella 3´25

* Na sequência você pode ver a imagem da capa do single promocional simples trazendo apenas a versão original da canção! 
Capa

** Não há informação que este single tenha sido lançado em CD.  Entretanto, as versões “Extended House Remix” e “Piano house DJ” foram lançadas digitalmente, pela gravadora Warner Music Brasil no ano de 2000. Elas foram incluídas na coletânea de sucessos do cantor chamada E-Collection.

*** A versão “Extended House Remix"  também foi lançada comercialmente na compilação de remixes nacionais chamada “House & Remix Nacional Vol. II”. A coletânea já foi postada pelo blog. Para rever clique aqui!

**** A versão chamada "Extended House mix"  e a  "Versão remix" encontrada no Youtube são iguais. 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Léo Jaime - Eu vou comer a Madonna remix (single promocional - item de colecionador)

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A recente passagem da cantora Madonna pelo Brasil inspirou a postagem de hoje que traz a música "Eu vou comer a Madonna" cantada por Léo Jaime. Este single foi editado em vinil 12” promocional e apresenta apenas um remix para canção. A melodia original em estilo poprock apareceu em 1990 no álbum do cantor com o título de “Sexo, drops e Rock n´roll e foi lançado pela gravadora WEA Warner.
Na prática este remix é bem simples ao manter a versão original e acrescentar o sample da música “Into the Groove” de Madonna e alguns gemidos sexuais da cantora.

 

O remix foi produzido por Two Junkies que era formado pelos DJs Ippocratis “Grego” Bournellis  e Silvio Müller.

Lado A
Eu vou comer a Madonna - (versão comi a Madonna Remix) 4´40
Lado B
Eu vou comer a Madonna - (versão comi a Madonna Remix) 4´40

Lado A e lado B apresentam a mesma canção

* Até o momento não há registro que o remix tenha sido lançado em Cd single ou que a versão esteja incluída em alguma coletânea de sucessos do cantor.

** Com sorte é possível comprar este single vinil em lojas que vendem discos usados  ou com DJs e colecionadores.

*** Para entrar em contato com o cantor Leo Jaime você pode acessar a página dele no Facebook clicando https://www.facebook.com/LeoJaimeOficial 

Na imagem seguinte você pode ver a capa do single promocional lançado com a música na versão original:

  Clique aqui para ouvir a versão original da canção!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Barão Vermelho - Pense e dance remix (single promocional)


Single promo




















Em 1989 a gravadora WEA (Warner music Brasil) distribuía para algumas emissoras de rádio e para alguns djs no Brasil, o remix da música “Pense e Dance” da banda Barão Vermelho. A canção marca uma fase do grupo sem a participação do cantor e compositor Cazuza que seguia  em carreira solo desde 1985. “Pense e Dance” foi lançada originalmente no álbum chamado "Carnaval" em 1988 e também foi distribuída promocionalmente no mesmo ano em single 12” conforme imagem abaixo.
A canção original é uma uma melodia rock n´roll feita por uma banda de rock n´roll. Logo, o remix não acrescenta muitas alterações mantendo a pegada roqueira e alguns momentos “Dub” (bases instrumentais) para deixar a versão principal mais longa. O que se confirma com o tempo de duração da melodia que saltou de 3´59 da versão original para 6´00 minutos no remix que recebeu o nome de extended play.

Extended ou extended play possui o mesmo significado. Isto é, uma versão mais estendida ou mais longa. Mantendo as bases melódicas originais, o remix foi produzido por pelos DJs Ippocratis “Grego” Bournellis, Claudio Vizeu e Silvio Müller. Este single promocional de número 51 possui no lado A dois remixes do Barão Vermelho. Uma versão mais longa (Extended play) e uma versão mais curta para tocar no rádio. No lado B, o single traz as musicas “Manuel” do cantor Ed Motta e “Projeto de lei” da banda Luni, ambas em versões originais. Para ouvir o remix de "Pense e Dance" clique aqui:




  Como assim um remix mais curto e mais longo?

De forma simples a gente explica: Os remixes mais longos são produzidos para que as musicas possam ser “apreciadas” por mais tempo, sem a necessidade de repetir a melodia por várias vezes.
O remix editado ou numa versão mais curta é para ser tocado nos programas de rádio porque as emissoras estão abarrotadas de músicas legais em todos os estilos e não há tempo de tocar tudo tanto quanto as emissoras de rádio gostariam. Por isso, a versão remix editada passa a ser uma alternativa de mostrar  ao público um pouco do "gostinho musical" dos remixes que agitam as pistas de dança nos clubes, para sair da simploriedade (superficialidade) das musicas em versões originais *. 

* Neste item existe uma controvérsia educacional interessante que o jornalista Cédrik Damábiah explica: 

"Grande parte do público educado (doutrinado) por modelos musicais construídos no passado, bem como, muitos artistas e seus fãs “xiitas” não admitem que o remix (sofisticado ou melhor produzido) seja ou possa ser considerado melhor que música original (simplória). 

São pessoas queridas, mas com uma visão de tempo confusa e ainda defendem critérios musicais empíricos e imaculados do tipo: “A gente sempre fez assim, pra quê mudar?” Lembramos que na música tudo é relativo e nada mais pode ser considerado absoluto. Aquele momento musical orquestrado, música clássica, música erudita entre outros estilos no mundo inteiro é muito bonito, mas não passa de um atrativo musical de um modelo social construído por pessoas no passado. A música folclórica também é muito bonita, mas registra apenas um entendimento de um grupo de pessoas de um determinado condicionamento cultural que entendia fazer do jeito que era conveniente junto aos seus simpatizantes. 

Utilizar esse modelo de concepção musical como ordem para produzir melodias saudáveis e padronizadas e ao mesmo tempo denegrir os entendimentos melódicos atuais, é como engessar (escravizar)  a sociedade para que ela perpetue uma ideia musical de um passado distante que nada mais representa do que os interesses limitados de um pequeno grupo de pessoas que ditava ordens musicais para uma platéia ingênua, educacionalmente fraca ou criativamente presa a um interesse musical preestabelecido. Dessa forma, a sociedade passaria a sustentar o interesse musical ditatorial desse grupo de pessoas. Essa situação ocorre em várias esferas sociais no mundo inteiro. No Brasil, entre vários exemplos podemos citar o tradicionalismo do pampa gaúcho. Isto é, um estilo musical bonito que nunca irá evoluir porque a tradição é contra a evolução! São pessoas doutrinadas pelas regras tradicionalistas para manterem a sua músicalidade (condicionada por um grupo de pessoas por volta do século XVIII)  insubstituível, imaculada e imortal!

"As musicas atuais em todas as sociedades do mundo podem não ser perfeitas, mas para a infelicidade de alguns, o passado também não foi digamos,  toda a glorificação que defendem!!!!"

Esse entendimento não é tão óbvio quanto parece! Existem pessoas que tratam a música como se fosse algo sagrado. Mas, no final a música representa apenas uma combinação melódica de instrumentos musicais produzidos por pessoas com um interesse educacional de acordo com o seu tempo.  


Existem pessoas no tempo atual (século XXI) que fazem músicas de um tempo passado como homenagem, estudo ou brincadeira. Seriam pessoas atrasadas? 

Existe o livre arbítrio de cada ser humano. As pessoas tem o direito de escolher, de reciclar, de fantasiar, de brincar, mas não podem esquecer que sua vida é  no tempo presente. Muitas pessoas podem ficar aborrecidas com as musicas atuais e buscarem alternativas no passado - isso é normal - mas não podem impor no tempo presente uma ordem musical feita para satisfazer o ego do passado, como se fosse uma regra fundamentalista e ditatorial. Lembre-se que é apenas uma música vinda de uma concepção humana! Simples!


** Até o momento não há informação de que este remix tenha sido editado em Cd ou que tenha sido comercializado digitalmente. Com sorte, o single em vinil pode ser adquirido em algumas lojas de discos usados pelo país.