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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Barão Vermelho - Ao vivo + remixes compilação

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A equipe do Brasilremixes gosta quando os internautas discordam das resenhas apresentadas pelo blog. Isso significa que a ferida foi mexida e o ego pessoal dos artistas e de seus admiradores foi cutucado. Uma coisa é um trabalho muito bom, outra coisa é um trabalho musical fraco e as pessoas acreditam que está bom. Acorda Brasil! Cadê a capacidade de fazer melhor?

Aliás, uma das partes mais importantes na concepção musical é quando os remixes são questionados. Se não houvesse comparação ou questionamento, a sociedade estaria vivendo em um conto de fadas com a impressão que tudo é lindo e está sendo conduzido dentro da normalidade. Entretanto, nem tudo é tão natural quanto às pessoas imaginam. É preciso fazer um bom trabalho e ao mesmo tempo destruir tudo, para refazer outro trabalho musical melhor. São os desafios artísticos. Ou seja, manter a capacidade de fazer melhor de forma contínua, para não ser vítima da preguiça e conveniência.

Não existe mais lugar para migalhas musicais. A melodia simplória que faz o tipo “pão com ovo”, serve apenas para uma parte da população deslumbrada e onipresente com o desenvolvimento musical.  A produção brasileira merece avançar na qualidade, para proporcionar um pouco mais de desenvolvimento intelectual para população.

Mas o assunto de hoje relembra a experiência melódica dos djs que remixaram duas canções da banda Barão Vermelho. Em 1996, a banda lançou o álbum de sucesso chamado “Álbum”, (tantos nomes para colocar e escolherem justamente, álbum? enfim....) que posteriormente em 1997, acabou recebendo uma edição especial dupla, com alguns remixes e versões ao vivo. Para completar, no mesmo ano, também foi lançada uma versão compacta trazendo apenas os remixes e as canções ao vivo.

Entendendo:

São três Cds com formato diferentes.

A 1ª edição se chama “Álbum” com canções originais.
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Contracapa

A 2ª edição se chama “Álbum” em versão dupla especial de platina, com canções originais + versões ao vivo  + remixes
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E a 3ª edição se chama apenas “Ao vivo + remixes”.
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Feita a explicação - indo direto ao que interessa, a  equipe do blog esperava um resultado um pouco mais satisfatório dos remixes. Porém, respeitamos a ocasião e a estética musical utilizada pelos produtores, sabendo que a qualquer momento, novos remixes poderão ser criados.
Encarte interno 

A seleção musical possui as seguintes canções:

01. Malandragem dá um Tempo (ao vivo)
02. Jardins da Babilônia (ao vivo)
03. Quando (ao vivo)
04. Perdidos na selva (ao vivo)
05. Amor, meu grande amor (ao vivo)
06. Eclipse oculto (ao vivo)
07. Vem quente que eu estou fervendo (ao vivo)

08. Perdidos na Selva (Club Mix - DJ Desperado) 5´49
Análise: A canção é ótima. Trata-se de uma regravação de um dos sucessos da banda Gang 90, porém o remix não convenceu. Dentro da estética comercial, a versão possui muitas colagens e sobreposições com referências da música pop variada. Não é super dançante, mas também não é ruim, diria que depende da interpretação de cada um. O remix não faz falta para colecionadores.

09. Perdidos Na Selva (Cuca's Pop Hit Radio - DJ Cuca) 3´47
Análise: Essa versão é a cara do Dj Cuca com sua malevolência funk + miami bass tupiniquim. Excelente versão para festas direcionadas ao público funkeiro anos 90.

10. Perdidos Na Selva (Cuca's 70's Radio Mix) 3´46
Análise: Com uma levada bem Disco Dance, Dj Cuca apresentou o melhor remix do Cd. O lado negativo - é claro, a versão ficou muito curta. Quando você pensa em dançar, o remix já acabou. Cadê a versão mais longa?

11. Amor Meu Grande Amor (Radio Version - DJ Corello)
Análise: Esse remix não serve para a pista de dança, mas faz o estilo “mamãe eu quero colo”, ao explorar as referências melódicas do pop romântico. É ótima para tocar em programas de rádio e embalar corações apaixonados. Pra quem gosta de fazer charme, a canção dá um belo caldo! Uia!

12. Amor Meu Grande Amor (Miamix Cyberclub Edit - DJ Grego)
Análise: Provavelmente um dos últimos remixes oficiais produzidos pelo saudoso Dj Grego. A melodia possui referências da House Music mais íntima e pessoal. Uma bela versão que pode ser mixada junto com o remix da música Fullgás da cantora Marina Lima.
CD

* Os remixes não foram lançados em vinil. 

domingo, 16 de junho de 2013

Sandra de Sá - Vamos viver (single remix promocional - item de colecionador)

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Na década de noventa a cantora Sandra de Sá resolveu dar uma turbinada pop em sua carreira lançando o ótimo álbum chamado A lua sabe quem sou eu. Este trabalho rendeu quatro singles para as musicas “Vamos Viver’, “Soul de verão / fame”, “Sozinha” e “Não adiantou saber”.  

Encarte
Hoje destacamos o Cd single da canção “Vamos viver” que foi lançado comercialmente em 1997 pela gravadora WEA. A música foi escrita pelo cantor e compositor Herbert Vianna da banda Paralamas do sucesso. Este single raro e que já virou item de colecionador apresenta a versão álbum que é igual a gravação original, uma versão com participação especial do coral gospel Mounth Moriah, um remix dançante com bases da house music produzido pelo dj Memê e um remix com referências do Hip hop, Soul e Black music produzido pelo dj Corello.
 
Imagem divulgação

O single que teve a produção gráfica de Cristina Portella e a direção artística de Paulo Junqueiro, apresenta as seguintes faixas:

1- Vamos viver – Com a participação especial do coral gospel Mount Moriah 3´42
2- Vamos viver – Charm Corello Dj 3´42
3- Vamos viver – Memê Club Edit 4´52
4- Vamos viver – Versão álbum 3´44

 CD
 Na imagem seguinte você pode ver a capa do single com selo de preço sugerido na época de comercialização.

 * Até o momento não há registro que este trabalho tenha sido lançado em vinil 12" promocional.

** Apenas os singles para as músicas "Vamos viver" e  Soul de verão / fame” foram lançados comercialmente no mercado musical em uma tentativa de aumentar as vendas. Porém:
-  Como Brasil estava atrasado em relação ao controle da pirataria, 
-  Como a música é tratada por bem supérfluo, 
-  Como o preço do Cd era caro, 
-  Como a patota musical era sempre a mesma sem permitir a ascensão de novos artistas,
-  Como a música havia se tornando um produto de alta descartabilidade,
-  E como as gravadoras tinham uma péssima logística de distribuição de Cds para atender a demanda das emissoras de rádio e ao mercado de vendas de norte a sul do país em pouco espaço de tempo; logo, todos esses fatores contribuíram para que a galera se jogasse no MP3 como alternativa de sobrevivência para se manter atualizada. Simples! 

... E nem vamos mencionar o fato que a maioria dos remixes brasileiros foram e são trocados entre djs e colecionadores graças ao MP3. Porque se dependesse da comercialização, promoção e distribuição das gravadoras, ninguém tinha nada sobre nada! 

...E também nem vamos comentar sobre o sistema educacional brasileiro, o qual, também necessita ter acesso a troca de arquivos via MP3 para estar conectado com o desenvolvimento educacional em todos os cantos do país... Lamentável! 

Cadê o remix Club?

A equipe do blog Brasilremixes alerta sobre a possível existência de um remix produzido pelo Dj Memê que ainda não foi localizado oficialmente. Não sabemos se o remix foi lançado separadamente em vinil ou em Cd single promocional. Ou ainda se o remix foi incluído de forma escondida em alguma coletânea promocional de rádio lançada pela gravadora. Lembramos que às vezes isso acontece!!!

A desconfiança possui fundamento por causa do nome “Memê Club Edit”. Ou seja, a palavra “Edit” significa “editado” ou “reduzido”. Na prática seria algo como “versão editada” ou “versão curta” para tocar no rádio. Logo, se existe a versão “Club Edit”, perguntamos: - Cadê a versão “Club” (completa) para ser tocada nas festas??? 

Essa situação já ocorreu em outras ocasiões com musicas dos artistas Fausto Fawcet e o remix da canção “Cicciolina – o cio eterno”, que foi lançada em dois singles promocionais diferentes, um com a versão “editada” e outro com a versão longa (completa), ambos distribuídos pela gravadora WEA. Como também no caso da cantora Deborah Blando com o remix da música “La vem o sol” que apareceu em single promocional único e também foi incluído sem referências numa coletânea promocional de sucessos divulgada pela gravadora EMI/Virgin. Portanto, no mercado musical nacional que algumas vezes age com amadorismo, tudo é possível. Inclusive o fato da versão “Club Edit” não ter sido divulgada em lugar nenhum ou até mesmo que a versão “Club Edit’ tenha sido escrita incorretamente! Vai saber....

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sábado, 26 de maio de 2012

A festa do TIM MAIA (remixes)

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 “O Cantor Tim Maia sempre gostou de festas. Realizou diversas e inesquecíveis, sempre acompanhado da banda Vitória Régia. Hoje você é dono da festa. Chegou a sua vez de fazer uma big festa com o Tim.” 
 
A referida mensagem foi impressa no encarte do Cd que acompanha a coletânea de remixes do cantor Tim Maia. Neste trabalho musical, observamos boas ideias e ótimas vibrações para que os remixes pudessem fazer um grande sucesso. Porém, o que era para ser "tudo" acabou dando em quase nada. Lançado em 2002 pela gravadora Som Livre, a releitura de algumas canções que fizeram sucesso na carreira do cantor Tim Maia, foram produzidas e mixadas pelo DJ Memê com a participação de outros produtores como Dj Corello e Maurício Lopes.

Um antigo ditado popular nos lembra que é importante  dar  "tempo ao tempo".  Dez anos após o lançamento do Cd, a equipe do blog fez uma nova audição dos remixes e constatou que a proposta das versões possui diversas referências melódicas, que giravam em torno do contexto musical no período em que o CD foi colocado à venda no mercado Brasileiro. Neste trabalho destacam-se pontos positivos e pontos negativos que serão comentados agora.

O álbum registra as seguintes canções: 

1- Intro festa (Dj Memê) 0´37
Análise: Apenas uma introdução melódica para fazer ambiente na festa.

2-Vale Tudo (In my House Memê mix) 4´59
Análise: Essa versão começa muito bem e o Dj Memê utiliza elementos da house music para trazer um pouco da vibração musical pós-disco que influênciou vários artistas na área dance music em todo o planeta.

3- Acenda o farol (Memê´s Philly Flavormix) 5´14
Análise: Esse remix segue a mesma linha da versão anterior sem deixar a peteca cair e manter a festa em alta voltagem.

4- Você e eu, eu e você (M&M Electro-La mix) 5´36
Análise: Aqui o ouvinte pode conferir uma remixagem mais voltada para o conceito e menos para a pista de dança. Interessante, afinal nem todos os remixes tem o objetivo de serem dançantes.

5- Não quero dinheiro (Memê 2002 mix) 4´35
Análise: Nessa versão entendemos que a base musical não precisava ser tão apressada, mas respeitamos a criatividade e o conceito do remix. Como resultado temos uma grande melodia, mas não contagiou a galera na pista de dança, talvez por ter uma pegada meio Euro house com pitadas de Disco music. Vale pelo registro.

6- Sossego (The Underground Solution mix) 5´48
Análise: Bom remix para ser tocado na pista  durante a mudança de ritmo ou para dar uma “segurada” no dancefloor. Possui referências do House com efeitos e sobreposições eletrônicas que podem lembrar a clássica versão da música K-Jee do M.F.S.B. remixada por Satoshi Tomiie! Recomendamos!















7- Você (The Blacksuit mix) 3´39
Análise: Essa releitura  apresenta uma vibração mais calma com base no hip-hop e na Black music.  Bom remix para ser tocado em programas de rádio ou naquela sessão flash back nacional voltando de carro pra casa por volta das 6hs da manhã!

8- Azul da cor do mar (Memê Meets Corello mix) 3´48
Análise: Outra remescla com levada hip-hop para dançar agarradinho fazendo charme e tudo que a sessão coruja permitir.....

9- Gostava tanto de você (Memê´s Liquid Kitchen Experience) 5´26
Análise: Remix com influências do drum n´bass. Poderia ter sido melhor, quem sabe na próxima. 














10- Do leme ao pontal (Memê´s Febre mix) 5´18
Análise: Outro remix com características de drum n´bass. Ficou bem melhor que a versão apresentada na música anterior.

11- A festa dos Santos Reis (Maresias Club mix) 5´09
Análise: A ideia do remix foi boa, mas a levada “altamente Eurohouse“ não convenceu. Foi uma aposta do DJ Memê num remix diferente para quase tudo o que estava sendo produzido de remixes no Brasil naquela época. Mas esse tipo de remix com pegada quase “happy house” e ‘trance comercial” não deu em nada! Não são todas as melodias que combinam com esse ritmo, ainda mais se for cantada em português! Vale pelo registro.

12- Só mais uma vinheta 0´32


















13- Não quero dinheiro (só quero amar) (Ibiza Sunset mix) 4´15
Análise: A equipe do blog discutiu, se debateu e lamentou muito sobre essa versão. E entre todos os equívocos, a equipe entendeu que esse remix foi uma tremenda furada porque ele não definiu o que era e desperdiçou uma oportunidade de ouro. A versão não é dançante, não é romântica, não é abstrata, não é conceitual, não é alternativa, enfim. Se o DJ tivesse optado por fazer uma versão lounge nos parâmetros de Café Del Mar, seria muito provável que a canção tivesse si tornado um grande sucesso internacional nessa área, como ocorreu com a melodia da música “Bob” do cantor Otto, que foi remixada por Edu K e que pelo conceito utilizado na produção do remix, fez com que a canção fosse incluída em dezenas de compilações internacionais de lounge e chill out. O nome do remix indicava “tudo”, mas o resultado obviamente não correspondeu a realidade da época.  Quem sabe um novo remix no futuro! Lamentamos o desperdício porque nem sempre as oportunidades aparecem.  Afinal, do jeito que parte da música anda, vai levar no mínimo mais uns dez anos para que talvez seja feita uma nova remixagem para esta música. Além do remix ter um outro entendimento, muitas pessoas não querem esperar até aos 60 anos de idade para curtir uma melodia que poderia ter sido feita agora!!!!!! Pense nisso!!!!
Detalhe da capa do CD


* Não há registro de que este álbum tenha sido lançado em vinil. 

** Ainda é possível comprar esta coletânea de remixes nas melhores lojas de venda de Cds novos ou usados ou em sites que comercializam musicas no formato digital. Enjoy It!