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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Bruno E - Dado remix (single comercial) + Lovely Arthur Cd álbum

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Você já ouviu aquela história do artista certo, mas no país errado? Isso acontece com o Dj, produtor e músico Bruno E.  Pelo fato do trabalho musical estar em sintonia com a sofisticação e a sonoridade jazzística, Bruno E deveria ter se concentrado no mercado americano e europeu. Afinal, dadas as proporções, grande parte do público consumidor brasileiro, ainda não possui o desenvolvimento adequado para contemplar conceitos musicais que estejam fora de modismos passageiros e balaios de supermercado. Dizem os pesquisadores, que as porcarias musicais massificam o público brasileiro de tal forma, que mesmo diante de canções que tenham uma estrutura melódica mais elaborada, no saldo final, aquilo que deveria ser bom, nem faz diferença. 
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Outro fator que complica a situação do músico se refere ao nome artístico, pois quando você digita “Bruno E” em sites de pesquisa como o Google, aparecem vários resultados de busca relacionados a dupla sertaneja Bruno e Marrone. A equipe do blog entende que “Bruno E” não é nome artístico para ser utilizado. Ou é simplesmente Bruno ou é Bruno e alguma coisa.
Colocar uma “letra” perdida na identificação de alguma coisa, não funciona foneticamente. Nenhum artista – por melhor que seja - possui o nome de “Maria E”. Nenhum artista se chama “João E”. Na linguagem ortográfica portuguesa, a palavra “E” de forma solta, sempre indica “mais alguma coisa ou mais alguém”.

- O meu nome artístico é assim!!!!!!!

Não! Não! e Não! As pessoas não podem contar com a boa vontade de todos. Qualquer vírgula mal colocada, o público confunde tudo! É mais fácil o artista mudar o nome ou se adaptar a linguagem básica existente na sociedade, a ter que esperar que a população brasileira se adapte as diferenças. O cenário artístico tupiniquim é absurdamente competitivo e para piorar, muitos artistas distraídos, não colaboram e perpetuam dificuldades desnecessárias. Depois, o trabalho musical não alcança os objetivos e o artista se faz de vítima, sem entender o que deu de errado. Existe uma cantora brasileira no estilo Funk (não vamos dizer quem é!) que tem o nome artístico horrível! A pronúncia é bizarra! O nome artístico é tão ridículo que ninguém está tocando suas músicas no rádio. Mas, não vamos dizer o que ela deveria ou não fazer. O artista deve ter o mínimo de sensibilidade para saber em que chão está pisando e com que tipo de público está lidando!
A esfera educacional brasileira voltada para a música e seus conceitos é gigantesca. O artista DEVE pensar em tudo! Um erro bastante comum e ao mesmo tempo cínico da classe musical tupiniquim é se agarrar ao subentende-se.

Subentende-se que o público saiba.
Subentende-se que as pessoas conheçam.
Subentende-se que as pessoas entendam.
Subentende-se  que as pessoas gostem.
Subentende-se que as pessoas aceitem.
Subentende-se que as lojas vendam.
Subentende-se que as revistas e jornais divulguem.
Subentende-se que as emissoras de rádio e que os djs toquem.....enfim, nem iremos estender o assunto, pois quem deveria estar preocupado trata o cenário artístico como loteria sem se importar. Então seguindo com o texto.......

O single vinil 12” da canção “Dado” foi comercializado no mercado Europeu em 2004 pela gravadora EtherRecords. O single apresenta dois remixes Nu era remix e Bruno E. alma remix. Ambas as versões foram oficialmente lançadas no Brasil na compilação SUPERJAZZ Nova vida vol. 2 mixed by Bruno E. que em breve será postada pelo blog. Em relação aos remixes, as faixas apresentam uma estrutura melódica contemplativa e descolada, com forte apelo musical voltado ao Donwtempo e ao Future jazz. Os leitores do blog já sabem que o Downtempo é direcionado para ambientes que possuem o conceito de lounges e chill outs.

LADO A
DADO - NU era mix  

LADO B
DADO - Bruno E Alma mix

Na mesma época, o álbum Lovely Arthur também foi lançado no Brasil pela gravadora TRAMA, e apresenta um total de oito musicas, incluindo a versão original da canção “Dado”.

Track list: 

1- Dado 5:22
2- London, Thames 5:22
3- Lovely Arthur (Part I) 4:43
4- Esperança (For Silvia) 8:17
5- Free Tibet (Part I) 6:08
6- Cariño (For Patricia) 6:17
7- Lovely Arthur (Part II) 5:32
8- Free Tibet (Part II) 6:24
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Contracapa

O álbum também segue uma atmosfera musical pra quem gosta de Nu Jazz contemporâneo.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

XRS Land - Sarau (álbum)

Capa

Para quem não conhece ou para aquelas pessoas que não querem se esbaldar  na pista de dança, o álbum de estreia do produtor Xerxes de oliveira é uma boa alternativa para se ambientar no estilo musical eletrônico do Drum´n´bass.
Encarte da capa
Encarte 1
Encarte 2

Lançado pela gravadora TRAMA na virada do século e do milênio (1999), o álbum “Sarau” de XRS Land (Xerxes de Oliveira), utiliza uma textura musical mais comportada com influências do Downtempo, com leve sotaque brasileiro nos beats de Bossa nova (Drum´n´bossa).  
Contracapa

Todas as faixas foram produzidas e arranjadas por Xerxes de Oliveira. Para muitas pessoas “Sarau” é visto como um álbum experimental com uma sonoridade “cool” para atender ao desejo musical de ouvidos mais sofisticados e exigentes. Não se trata de um trabalho musical dançante, embora possa embalar aquela galera que adora fazer pose de moderno em festinhas descoladas de publicitários. Diria que é um trabalho atemporal destinado para djs que trabalham com a atmosfera de lounges e chill outs. Recomendamos!

O trabalho registra as seguintes faixas:

1- Bom Dia 4:00
2- TV Aquarium 6:35
3- Só  8:58
4- The Secrets Of The Floating Island '99 9:07
5- Sarau 8:37
6- Spectrogirl 6:37
7- Vitória-Luz 6:41
8- Ao Alcance 5:27
9- Get Back  9:02
10- Nitro 7:25
CD

* Até o momento o álbum não foi lançado em vinil